Por Sol Silveira
“Eles dançam...” responde o braço esquerdo ao direito.
Ahh esses Pés! Resmunga o braço direito.
Na dobra da rua passa a Maria Fumaça rasgando o tempo, ao som dela na sala de estar os pés dançam e riem. Brincam com as uvas espalhadas no chão.
Daqui de dentro eu ouço todos os sons e ruídos, diz o taco da madeira apressado.
O Tic-Tac do relógio central anuncia o grande espetáculo: A gangorra humana!
Pés e Braços prontos inspiram e expiram profundamente. Os braços sorriem mesmo com a ausência da música.
Inicia-se então a grande ópera dos pés! Contraídos e se libertando com o último fôlego de ar. Os braços querem voar mais alto, eles gritam e expulsam todo o som de sua existência.
Juntos pés e braços caminham em direção ao foco.
Grotowski se levanta, pega seu chapéu preto e sai em silêncio.
“Eles dançam...” responde o braço esquerdo ao direito.
Ahh esses Pés! Resmunga o braço direito.
Na dobra da rua passa a Maria Fumaça rasgando o tempo, ao som dela na sala de estar os pés dançam e riem. Brincam com as uvas espalhadas no chão.
Daqui de dentro eu ouço todos os sons e ruídos, diz o taco da madeira apressado.
O Tic-Tac do relógio central anuncia o grande espetáculo: A gangorra humana!
Pés e Braços prontos inspiram e expiram profundamente. Os braços sorriem mesmo com a ausência da música.
Inicia-se então a grande ópera dos pés! Contraídos e se libertando com o último fôlego de ar. Os braços querem voar mais alto, eles gritam e expulsam todo o som de sua existência.
Juntos pés e braços caminham em direção ao foco.
Grotowski se levanta, pega seu chapéu preto e sai em silêncio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário