terça-feira, 9 de março de 2010

A morte da Educação


A educação morreu. O seu corpo será velado às 14h do dia 13 de novembro de 2002. O mundo, a partir de então, assume sua postura de total ignorância, pois o que deforma sua consciência, deixou de existir. Não mais será necessário sensibilidade, e nem tampouco gentileza. O que manda agora é a força bruta, o não-pensamento e a alienação declarada. Ouve-se agora apenas músicas de verdade, como Latino, Dejá'vu, Calypso e outras coisas do gênero.

Serão demolidos Teatros e centros culturais, que há anos não estão sendo utilizados, apenas ocupando espaço e servindo de abrigos para vagabundos, que se auto-denominam "artistas". Não há espaço neste novo mundo para seres pensantes. As escolas continuarão a existir, pois esta instituição provou, nos últimos tempos, que é a mais competente para a formação de um cidadão imbecil e hipócrita. Os professores adotarão, agora de maneira oficial, o novo uniforme, que deverá obedecer às seguintes regras: Nariz artificial, redodondo e de cor vermelha, peruca, roupa larga e colorida e gravata estampada.

Por se tornar antiquada e completamente inútil, a poesia será extinta, devendo manter coisas sublimes, como frases de caminhão, ou letras de músicas de Kelly Key, Mc Catraca, entre outros grandes nomes da nova literatura brasileira.

O Brasil evoluirá para um novo tempo, de muitas glórias e conquistas, com a ruína da arte e o fim da educação.

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