segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Poema em si mesmo

Quando o campo era verde
As flores e os pássaros conversavam com a gente,
Gente contente, sempre repetente.
Recria, espera e agoniza...
É uma dor que eu não quero!
Fui estuprado e o ladrão levou minha alma.

É uma busca do que ainda não É.
Penhascos são criados de repente
Só para saltarmos.
Sou o abismo do mundo:
Uma reunião de partes humanas desconexas
E o meu nariz está incomodando.

O esconderijo é um experiência de solidão com olhos vivos!
A vida é um grande Teatro,
Pequenino, Insignificante.
Dizem que é de Deus!
Estranhamento de mim mesmo agora!

Tchau, sinos compridos....
Teor útil? Puff!...

Não sei falar,
Compre-me hoje!
Todos nós precisamos de egoísmo, felicidade...
Tem coisa melhor?

Objetos obscenos, insignificantes
Tudo está perto, mesmo longe.
Ontem queria ficar estranhamente só
Só!
Só comigo mesmo, experimentando o que não foi.

A música não deveria acontecer
Ficou vago, a essência se diliuiu
Foi divertido voltar ao pó acinzentado.

Dor em Mí, sem Dó!
Abismo sem chegar Lá,
Mas vou chegar ao Sol
De Ré na contramão do futuro
Poema em nota Sí
Poema ensimesmado!

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